segunda-feira, 28 de abril de 2014

BUSQUEMOS A SANTIDADE

DIA GLORIOSO E INESQUECÍVEL
Refiro-me ao dia da canonização dos Papas XXIII e João Paulo II. Que privilégio para nossa geração que os conheceu e agora os venera na glória dos altares. São santos modernos. Um veio do meio dos camponeses,  o outro saiu do meio dos operários. Ambos conquistaram o mundo. Um pela bondade, o outro pela jovialidade. Um anunciou e iniciou o Concílio Vaticano II, o outro proclamou que o Concilio é a maior graça do século XX introduziu a Igreja no novo milênio.
Ambos sofreram os horrores das guerras e foram profetas da paz. Abraçaram a cruz até o fim. Tornaram a Igreja mais santa, mais atraente, mais convincente. Um foi eleito papa com 77 anos, o outro com 58 apenas. O velho foi chamado de “Joãozinho” pelos romanos e rejuvenesceu a Igreja, o mais novo consagrou o mundo à Divina Misericórdia e cativou a humanidade. Um disse no dia da eleição: “eu sou vosso irmão”, o outro também no dia da elição pediu à multidão: “se eu errar, corrijam-me”.
Ambos foram peritos em humanismo,  próximos do povo, repletos de bom humor, gigantes na humildade e corajosos tanto na fidelidade à tradição como na atualização da Igreja. Não são santos apenas de um lugar ou de uma nação, são santos do mundo, padroeiros da humanidade. Fortes e decididos no ecumenismo e no diálogo com as culturas. Um fez o propósito de “ser bom até ao heroísmo”, o outro pediu perdão várias vezes pelos pecados dos filhos da Igreja e rezou pelo seu agressor após o atentado dizendo: “eu perdoo de coração ao irmão que me feriu”.
Ambos desde cedo foram jovens de fibra. Um, severo consigo mesmo, entregue à purificação do coração, moldado pelo livro “Imitação de Cristo” se santificou no cotidiano. O outro órfão de mãe aos 9 anos, ainda bem jovem com 19 anos e pobre já era operário, fazia teatros, escrevia poesias e se edificava vendo seu pai rezar de joelhos madrugada afora. Foram cristãos sinceros, devotos do Anjo da Guarda, de Maria Mãe de Deus e de São José. Desde pequenos foram coroinhas cativados pela santidade dos seus párocos.
Ambos não quiseram ser prisioneiros dentro dos muros do Vaticano. Eram pastores, não apenas administradores. Peregrinaram pelas paróquias de Roma, pela Itália e pelo mundo. Um recebeu, um jovem jornalista que foi barrado pela segurança do Vaticano e disse: “Franco, eu agora sou Papa, mas, sou sempre o mesmo. Só mudei de nome e de vestes”. O outro, acolheu seu colega que deixou o ministério, tornou-se habitante de rua em Roma. Foi encontrado na praça São Pedro. O Papa soube do fato, mandou-o chamar. Ao recebê-lo disse: “atenda-me em confissão, por favor”, confessou-se com o ex-colega no sacerdócio, agora habitante de rua.
Nossos dois novos santos visitaram os hospitais e cárceres de Roma, estiveram nas periferias da cidade, ajoelharam-se diante do túmulo de Pedro e de seus antecessores. Um foi no inicio do sacerdócio, simples vigário paroquial e capelão entre as vítimas da guerra. O outro, chegou de Roma doutorado em filosofia e teologia. Foi de carroça e depois a pé até à pequena paróquia do interior, para ser vigário paroquial. Um cachorrinho veio ao encontro dele. A cidadezinha tinha sido devastada pelos nazistas. Antes de bater na porta da casa paroquial, ajoelhou-se e beijou o chão. São João XXIII e São João Paulo II foram grandes na humildade e humildes na grandeza.

São João XXIII nos ajude a ser santos, simples e bons. São João Paulo II nos cumule de ardor missionário e de grande amor pela Igreja. Nos santos a graça de Cristo é vitoriosa. Eles são exemplos de fé para serem imitados.

Dom Orlando Brandes

segunda-feira, 14 de abril de 2014

QUEM SOU EU DIANTE DO MISTÉRIO DA MORTE E RESSURREIÇÃO DE JESUS?

Durante a celebração de Ramos e Jornada Mundial da Juventude Diocesana, no domingo (13), o papa Francisco deixou de lado a sua homilia escrita e improvisou uma profunda reflexão recordando os personagens descritos na leitura do Evangelho deste domingo. O Papa pediu um exame de consciência a todos os fiéis, e com qual personagem nos identificamos.


Durante a celebração de Ramos e Jornada Mundial da Juventude Diocesana, no domingo (13), o papa Francisco deixou de lado a sua homilia escrita e improvisou uma profunda reflexão recordando os personagens descritos na leitura do Evangelho deste domingo. O Papa pediu um exame de consciência a todos os fiéis, e com qual personagem nos identificamos.  Quem sou eu diante do meu Senhor? E o Papa conclui: “A qual dessas pessoas eu me assemelho? Que esta pergunta nos acompanhe durante toda a semana.

Com qual/quais  dessas pessoas eu me assemelho? Que esta pergunta nos acompanhe durante toda esta Semana Santa.
 



















sexta-feira, 11 de abril de 2014

SÃO FRANCISCO XAVIER e SANTA TERESA DE LISIEUX

O Movimento Eucarístico Jovem Internacional adota a partir de 09 de Abril de 2014, como seus santos Padroeiros, São Francisco Xavier e Santa Teresa de Lisieux,  que já são padroeiros do Apostolado da Oração mundial, dos Missionários Xaverianos e dos Leigos Missionários Xaverianos.

Ambos nos inspiram em seu amor a Cristo e no serviço à Igreja. Ambos nos contagiam com seu espírito apostólico e seu desejo de doar a vida na missão.


São Francisco Xavier, festa dia 03 de dezembro.

Ambos vivem o que no AO-MEJ-LMX chamamos um modo de vida eucarística e missionária. São Francisco Xavier foi missionário além-fronteiras e Santa Teresinha consagrou sua vida à missão, mesmo estando em um mosteiro de clausura já aos doze anos foi inscrita no Apostolado da Oração, o qual era nesse momento, antes da criação da Cruzada Eucarística, o mais perto de ser um membro do MEJ como no modelo atual. 

SÃO FRANCISCO XAVIER e SANTA TERESINHA,

rogai por nós!


quinta-feira, 10 de abril de 2014

FELIZ PÁSCOA!

UM OLHAR VOCACIONAL DA QUARESMA À PÁSCOA

“É PARA A LIBERDADE QUE CRISTO VOS LIBERTOU”

  1. BUSCAR O VERDADEIRO DEUS: O primeiro domingo da quaresma nos
    convidou a irmos para o deserto na busca de nós mesmos e, sobretudo do projeto do verdadeiro Deus. Na experiência do deserto, Jesus foi tentado pelos ídolos da riqueza, do poder e do sucesso. São alguns dos deuses que querem ocupar o nosso coração, nos escravizar e desviar a nossa vocação. Não podemos colocar nada e ninguém no lugar do verdadeiro Deus em nossa vida. Deixemos Deus ser o Senhor de nossa história.

  1. DEIXAR-SE CONDUZIR: No segundo domingo da quaresma Jesus nos
    conduziu ao Monte Tabor para fazermos a experiência do Deus da vida a fim de podermos vencer as forças da morte. Deus nos revelou Jesus como seu Filho amado e nos pediu para que o escutássemos. Nós, também, somos filhos amados de Deus. Precisamos deixar Jesus nos conduzir. Precisamos gostar de estar com Jesus, escutar Jesus e deixá-lo nos preparar para segui-lo, tomando a nossa cruz nos passos d’Ele. Deixemos Deus nos amar e nos conduzir pelos caminhos d’Ele.

  1. BEBER A ÁGUA VIVA: O terceiro domingo da quaresma, ajudados pela samaritana, tivemos a graça de conhecer e acolher o Dom de Deus que é Jesus. Ele é aquele que vem ao nosso encontro, sobretudo daqueles que a vida está sendo tirada. É aquele que quebra todos os preconceitos e nos liberta de todas as amarras que tiram a nossa liberdade. Ele é a Água viva que sacia a nossa sede de amor e justiça e nos torna testemunhas missionárias de sua pessoa e de seu projeto do Reino de Deus. Deixemos Deus nos saciar com seu amor e nos enviar em missão.

  1. ENXERGAR A LUZ: No quarto domingo da quaresma fomos desafiados a acolher Jesus como Luz do mundo. Deus nos criou com a capacidade de enxergar as obras de suas mãos e proclamá-las em todas as nações. Jesus, Luz do mundo, quer nos curar de nossas cegueiras para que possamos, com Ele, brilhar, sermos luz de Deus no mundo. “O pior cego é aquele que não quer ver”. Deixemos Jesus abrir os nossos olhos e corações para nos tornar discípulos d’Ele.

  1. VOLTAR A VIVER: O quinto domingo da quaresma foi marcado pela amizade e o amor de Jesus com a família de Lázaro, Marta e Maria e com a ressurreição de Lázaro. O amor e a verdadeira amizade aposta na vida, não tem medo, não mede sacrifício, vai ao encontro do outro, conta com os outros, envolve as pessoas na defesa da vida, pede a força de Deus. Jesus é a Ressurreição e a Vida. Deixemos Jesus ser o nosso amigo e freqüentar a casa de nossa vida e de nossos sonhos.

  1. VIVER COM ALEGRIA: No Domingo de Ramos Jesus é aquele que precisa
    de um jumentinho, sinal de humildade, para entrar em Jerusalém. Foi acolhido com alegria pelo povo como Rei, Filho de David, o Bendito do Senhor, o profeta de Nazaré da Galiléia. O papa Francisco nos alerta que há cristãos que parecem ter escolhido viver uma Quaresma sem Páscoa e nos desafia dizendo que a alegria do Evangelho enche o coração e a vida inteira daqueles que se encontram com Jesus. Deixemos Jesus precisar de nós. Acolhamos o seu pedido, sua pessoa e seu projeto com alegria.

  1. SERVIR COM ADORAÇÃO: A Quinta Feira Santa é marcada pela Instituição da Eucaristia e do Sacerdócio e pelas atitudes de serviço e adoração. Jesus nos diz que amigo de verdade é capaz de dar a vida pelo outro. Ele está sempre perto, próximo, ao lado, lava os pés, carrega no calo se for preciso, torna-se alimento e força, sobretudo nos momentos mais difíceis. Está sempre pronto para servir. Jesus lava os pés de seus discípulos, celebra a Ceia com eles, torna-se Pão Eucarístico, alimento para uma caminhada de vida em plenitude. Ele merece o nosso louvor e adoração. Deixemos Jesus nos purificar e ser o nosso Mestre.

  1. MORRER PELA MISSÃO: Na Sexta Feira Santa Jesus morre na Cruz. Dá a sua vida pela causa do Projeto do Deus da vida, do Reino da Justiça, pela Salvação da humanidade. Jesus foi fiel ao Pai. A cruz que era sinal de maldição, tornou-se sinal de benção. O Papa Francisco nos desafiou a tocar na cruz de Jesus. Ele nos disse: "Ninguém pode tocar a Cruz de Jesus sem deixar algo de si mesmo nela e sem trazer algo da Cruz de Jesus para sua própria vida". Deixemos Jesus nos encorajar, tornar-nos fiéis à nossa missão.

  1. SONHAR COM A RESSURREIÇÃO: O Sábado Santo, de Aleluia, é o dia
    da esperança e do sonho. “Se o grão de trigo for jogado na terra, ele vai morrer germinando novas vidas. Que o martírio de Jesus nos façam pessoas com coragem de sonhar que um mundo novo é possível; que a humanidade poderá crescer no caminho do amor e da justiça; que a força do bem vencerá sempre. “Sonho com uma opção missionária capaz de transformar tudo, para que os costumes, os estilos, os horários, a linguagem e toda a estrutura eclesial se tornem um canal proporcionado mais à evangelização do mundo atual que à auto-preservação” (EG 27).Deixemos Jesus sonhar, esperar, confiar com cada um de nós.

  1. VIVER NA ESPERANÇA: No Domingo da Ressurreição Deus nos mostrou
    para sempre o seu poder. A vida venceu a morte. “É o dia que o Senhor fez para nós: Alegremo-nos e nele exultemos”. É o dia de renovarmos a nossa fé e esperança, de “pregar e testemunhar”, com todo o nosso coração, que Deus Pai ressuscitou a Jesus. É dia da festa da vida, de alegria e de buscar sempre mais as “coisas do alto”, isto é, sermos imitadores de Jesus. Deixemos Jesus nos ressuscitar, ser o Senhor de nossas vidas, dizendo com todo o nosso coração a Ele: “Eis-me aqui, Senhor, para fazer a sua vontade”.

FELIZ PÁSCOA!
QUE A FORÇA DO DEUS VIVO SUSTENTE SEMPRE OS SEUS PASSOS NO PROJETO PELO QUAL JESUS DEU A SUA VIDA.


joãobortoloci@bol.com.br

terça-feira, 8 de abril de 2014

“Comunicar significa conscientizar-nos de que somos humanos”

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Mensagem do presidente do Pontifício Conselho para as Comunicações Sociais no I Congresso Internacional sobre Evangelização Digital, realizado em Madri

Nos dias 4, 5 e 6 de abril, foi celebrado em Madri o I Congresso Internacional de Evangelização Digital, organizado pela iMisión. O tema do encontro, “Missionários num mundo enREDado”, faz um jogo de palavras em espanhol com os termos “red” (rede, em referência à internet) e “enredar” (envolver).

Participaram o responsável pela conta do papa no Twitter, Gustavo Entrala; o sacerdote jesuíta Antonio Spadaro, diretor da célebre revista italiana La Civiltà Cattolica; a professora de comunicação da Universidade Carlos III, Susana Herrera, e o bispo de San Sebastián, dom José Ignacio Munilla, entre outros.

O presidente do Pontifício Conselho para as Comunicações Sociais, cardeal Claudio Maria Celli, saudou os participantes através de videoconferência no Vaticano, convidando-os a uma cultura do encontro, ao testemunho da vida e à formação permanente.

O congresso contou com mesas redondas e oficinais práticas sobre temas como gestão de redes sociais e blogs para evangelização.

Reproduzimos na íntegra a mensagem enviada em vídeo pelo cardeal Celli:

Desejo saudar todos os participantes deste I Congresso de Evangelização na Internet, organizado pelos jovens da iMisión.

Minha saudação, no início deste seu congresso, quer ser uma voz de encorajamento para todos vocês, que querem viver o Evangelho em cada um dos âmbitos da vida; em particular no novo ambiente digital, habitado por centenas de milhares de pessoas, no qual nós, cristãos, somos chamados a “ajudar as pessoas de hoje a descobrir o rosto de Cristo” (cf. Bento XVI, Mensagem para a 44ª Jornada Mundial das Comunicações Sociais, 2010).

Entre as possibilidades que a comunicação digital oferece, uma das mais importantes se relaciona com o anúncio do Evangelho. É claro que não é suficiente desenvolver habilidades tecnológicas, embora elas sejam importantes. Trata-se, acima de tudo, de encontrar homens e mulheres reais, muitas vezes feridos ou confusos, para oferecer a eles verdadeiras razões de esperança. Este anúncio requer relações humanas autênticas e diretas para proporcionar um encontro pessoal com nosso Senhor. Portanto, a tecnologia não é suficiente.

 

Isto não significa que a presença da Igreja na rede seja inútil; pelo contrário, é indispensável estarmos presentes, sempre com estilo evangélico, neste que, para tantos jovens, se transformou numa espécie de ambiente de vida, a fim de reativarmos as perguntas sobre o sentido da existência, que não podem ser apagadas do coração, e indicar o caminho que leva até Aquele que é a resposta, a Misericórdia divina feita carne: o Senhor Jesus (cf. papa Francisco, discurso aos participantes da Assembleia Plenária do Pontifício Conselho para os Leigos, dezembro de 2013).

Certamente, durante o congresso, vocês poderão conhecer muitos aspectos técnicos sobre o lado bom e o lado perigoso da internet, concretamente nas redes sociais, que são o espaço onde vocês são mais ativos. Mas eu quero lhes recordar que a comunicação não são os instrumentos, as técnicas ou as estratégias de persuasão. A comunicação é a constante dinâmica da doação de nós mesmos, permanecendo dispostos a acolher o que os outros nos oferecem.

Quero propor, assim, estas três imagens para a sua reflexão:



Sejam promotores da Cultura do Encontro

 

O Santo Padre Francisco nos presenteou uma reflexão muito bonita para a próxima Jornada Mundial das Comunicações Sociais, apresentando uma nova leitura da parábola do bom samaritano e exortando os comunicadores a se tornarem “próximos”. O papa Francisco nos diz que o bom samaritano não só se aproxima, mas cuida do homem meio morto que ele encontra à beira do caminho. Comunicar significa conscientizar-nos de que somos humanos, filhos de Deus, e de que temos que construir uma Igreja que seja casa de todos.

Eu convido vocês a se perguntarem se a sua comunicação é um bálsamo perfumado para a dor e um vinho bom para a alegria (cf. papa Francisco, Mensagem para a 48ª Jornada Mundial das Comunicações Sociais, 2014).


 Chamados a dar testemunho

Somos chamados a ser testemunhas coerentes da fé que professamos, levando em conta que a nossa vocação missionária não tem que ser vivida como um expansionismo beligerante, mas como vontade de nos doar aos outros, sendo disponíveis e pacientes para atender as necessidades, perguntas e dúvidas de tantas pessoas que procuram a verdade e o sentido da sua existência (cf. Bento XVI, Mensagem para a 47ª Jornada Mundial das Comunicações Sociais, 2013). O papa Francisco, neste sentido, está nos dando grandes lições de abertura coerente e respeitosa às pessoas que não necessariamente pensam como nós.

 

Finalmente, é necessário continuar criando espaços de formação diante das transformações técnicas, sociais e culturais que estamos vivendo. Como membros ativos da Igreja, teremos que conhecer as novas linguagens e reconhecer o contexto em que realizaremos a nossa missão.  Graças à formação permanente, poderemos “saber ser e saber estar” nos novos ambientes comunicativos em que somos chamados a viver a nossa fé.

 

 

Precisamente por este motivo é que eu quis enviar esta saudação a todos os participantes deste congresso, com o auspício de que, durante estas jornadas, vocês tenham a oportunidade de intercambiar experiências e se enriquecer mutuamente.

 Que Deus abençoe o seu trabalho.

+ Claudio Maria Celli

Presidente



***
NOTAS: A iMisión é uma iniciativa fundada pelo sacerdote marianista Daniel Pajuelo e pela religiosa da Pureza de Maria, Xiskya Valladares. É coordenada por um grupo de religiosos e leigos.
Seu objetivo é “tecer uma rede de católicos comprometidos com a evangelização na internet, oferecer-lhes formação e favorecer o encontro e a reflexão”. Sua principal inspiração é a doutrina da Igreja nos meios de comunicação. Seu maior exemplo é o papa Francisco. Um dos frutos da iMisión é o “iDecálogo” para evangelizar nas redes sociais, já traduzido para cinco idiomas e disponível para download em www.imision.org.

Por Elizete da Aparecida Toledo

segunda-feira, 7 de abril de 2014

Encontro de leigos(as) que vivem a espiritualidade das Congregações Religiosas

Aconteceu no último dia 06.04.2014, em Curitiba-PR, o Encontro de leigos(as) que vivem a espiritualidade das Congregações Religiosas.

Cada dia mais, as Congregações estão difundindo e motivando os leigos/as a viverem a riqueza da espiritualidade de seus carismas. Pensando nesta realidade, a Conferência dos Religiosos do Brasil-CRB Regional de Curitiba, promoveu o primeiro encontro de leigos e leigas que já vivenciam ou desejam vivenciar a espiritualidade dos/as Fundadores/as das Congregações Religiosas.

O objetivo foi proporcionar um espaço de partilha sobre a forma como estão organizados os leigos que vivem a espiritualidade de Congregações Religiosas, e sobre a riqueza de seus carismas e impulsioná-los ainda mais a abraçar com empenho sua vida cristã sendo sal da terra e luz do mundo nas pegadas de nossos Santos e Santas Fundadores (as).

Participaram 170 pessoas de 20 diferentes congregações religiosas. Para um primeiro encontro a resposta do foi muito positiva. A assessoria foi do Pe. Ildefonso Salvadego, MS e Ir Terezinha Boscheco. 

 



O Laicato Xaveriano esteve representando o Brasil Sul (PR, SP, MG) pelo Grupo de Leigos - Laranjeiras do Sul: Irene Nesi Filha, Terezinha Oliveira Branco, Gilmar Piemontez, Elizabeth Piemontez e Elizete da Aparecida Toledo e Grupo de Leigos Curitiba: Graziella Colombo, Antonia de Souza, Selma Inês Hella, Iria Cristina da Silva, Gabriel Kovalhuk, Maria Angélica Kroetz Kovalhuk, Evanderson Luiz Abreu e Padre Miguel Taboada Tabuenca.

Com a Oração Meditativa de Lucas 24,13-35 - Discípulos de Emaús, iniciamos as atividades do encontro às 08:00. Em seguida passamos para um pequeno resgate histórico, iniciando com o Leigo na Bíblia e alguns ícones referenciais que nos ajudam a perceber o valor do leigo na história do Povo de Deus: Abraão, Moisés, os profetas, Maria, Paulo. Deus precisa das pessoas e mais ainda as pessoas precisam de Deus, da sua graça, da sua ajuda... até chegarmos aos nosso fundadores que souberam responder aos apelos do Povo de Deus em seu tempo, dando respostas às mais variadas necessidades.




Pe Ildefonso Salvadego, MS - assessor do encontro.

Ir Terezinha Boscheco.

Ir Terezinha Boscheco, apresentado um dos documentos da Igreja que devem ser base para os(as) leigos(as): Compêndio do Vaticano II


Momento de Partilha dos Leigos das diferentes famílias religiosas, aqui a LM Comboniana apresenta a experiência dos leigos em Moçambique na África.

Atividade em Grupo.

Missa de Encerramento do Encontro de leigos(as) que vivem a espiritualidade das Congregações Religiosas.

Missa de Encerramento do Encontro de leigos(as) que vivem a espiritualidade das Congregações Religiosas.

Missa de Encerramento do Encontro de leigos(as) que vivem a espiritualidade das Congregações Religiosas.



Por Elizete da Aparecida Toledo - Laranjeiras do Sul - Pr.

Ser leigo na Igreja hoje

De um modo geral, as pessoas podem entender (ou achar) que todos aqueles que participam de uma maneira ou outra da Igreja ou de alguma comun...